Adaptação da Escala de Significados da Grã-Parentalidade - Versão Avós à população portuguesa

Ricardo Peixoto, Carlos Manuel Gonçalves

Resumo


Desde há vários anos, a família tem sofrido mudanças significativas, resultando numa maior probabilidade de coexistência e convivência de várias gerações familiares. Consequentemente, as relações intergeracionais, nomeadamente entre avós e netos, têm assumido grande relevância na investigação nacional e internacional. O presente trabalho pretende adaptar a Escala de Significados da Grã-Parentalidade versão avós – ESGP-A – (Triadó & Villar, 2000) à população portuguesa. Participaram 294 avôs/avós com idades compreendidas entre os 52 e os 90 anos. O valor global de alfa de Cronbach da adaptação foi de 0,85, variando entre 0,62 e 0,88 para as 5 respetivas sub-escalas, com um total de 27 itens, tendo variância explicada total de 53,2%. As qualidades psicométricas da escala, consideradas aceitáveis, apontam para um instrumento com potencial para a investigação em Portugal. Pretende-se, em futuros desenvolvimentos, melhorar os valores de alfa de Cronbach das sub-escalas com valores inferiores a 0,70, acrescentado novos itens que visam ainda aumentar a variância explicada. Apesar das diferenças encontradas na organização dos itens das várias sub-escalas, mantém-se a coerência conceptual subjacente à escala original. Discutem-se e justificam-se as diferenças em relação à versão original e ponderam-se as limitações desta adaptação, apontando-se futuros desenvolvimentos.


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DOI: https://doi.org/10.14417/lp.855

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