Cientistas de palmo e meio: Uma brincadeira muito séria

Paulina Mata, Conceição Bettencourt, Maria José Lino, Marília Sousa Paiva

Abstract


À semelhança do que acontece noutros países a promoção da cultura científica tem sido uma preocupação em Portugal, em particular na última década. A nossa participação, ao longo de 10 anos, em projectos que visam a introdução do estudo experimental da ciência e tecnologia no ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico permitiu-nos reflectir com um grande número de professores sobre o significado do ensino experimental da ciência e tecnologia nestes graus de ensino, adquirir experiência neste domínio e recolher inúmeros testemunhos de professores e crianças. É desta experiência que damos conta neste artigo. No mundo em que vivemos a cultura científica tem que estar presente na escola se se pretende formar cidadãos intervenientes, esclarecidos, responsáveis e com competências profissionais adaptadas à realidade.

Sendo a escolaridade obrigatória de apenas 9 anos, e dado que é neste período que a generalidade das pessoas vai adquirir a sua formação científica básica, é importante que esta comece tão cedo quanto possível. Um longo caminho há ainda a percorrer para se alcançar uma integração efectiva e generalizada do ensino experimental da ciência e tecnologia no pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico em Portugal. Para que se consiga alcançar este objectivo consideramos fundamental o investimento num extenso e profundo processo de formação de professores.


Keywords


literacia em ciência; educação em ciência; ensino experimental de ciência



DOI: https://doi.org/10.14417/ap.138

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