Diferenças do valor preditivo da Teoria da Acção Planeada na intenção de adoptar comportamentos preventivos para o cancro de pele: O papel do optimismo e da percepção da doença em indivíduos saudáveis

Maria João Figueiras, Nuno Correia Alves, Carlos Barracho

Abstract


O presente estudo avaliou o valor preditivo da Teoria da Acção Planeada na intenção de adoptar comportamentos preventivos para o cancro da pele em indivíduos saudáveis. Pretendemos identificar quais os preditores da intenção comportamental quando foram considerados factores como a representação emocional da doença e os níveis de optimismo. Os resultados indicaram que existem diferenças significativas nos componentes da Teoria da Acção Planeada entre indivíduos com representações emocionais mais positivas vs. mais negativas, assim como entre os níveis de optimismo. A percepção de controlo percebido sobre o comportamento foi o preditor mais significativo da intenção comportamental para prevenir o cancro da pele.

O nível de optimismo influencia de forma positiva a intenção comportamental, contribuindo de forma significativa para a percepção de controlo sobre o comportamento. Os resultados indicam ainda que os níveis de optimismo e a representação emocional da doença desempenham um papel importante no que se refere à intenção comportamental para prevenir o cancro da pele e devem ser considerados quando se desenham intervenções ou outros tipos de acção para a prevenção do cancro da pele em indivíduos saudáveis.


Keywords


Teoria da Acção Planeada; cancro da pele; percepção da doença; representação emocional; optimismo; crenças



DOI: https://doi.org/10.14417/ap.227

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