Bem me quer, mal me quer... Bem nos quer, mal nos quer: A sexualidade, (in)fertilidade e o cancro
Abstract
Este artigo pretende abordar as consequências ao nível: da sexualidade (no desenvolvimento da criança e/ou adolescente, e no funcionamento na idade adulta); e da (in)fertilidade no adoecer com cancro.
A forma como se vive todo o caminho que o cancro exige (diagnóstico, tratamentos, vigilância regular) influencia certamente a forma de lidar com as adicionais consequências. A sexualidade e a fertilidade são áreas muito importantes na vida dos indivíduos, para a sua qualidade de vida, que podem aqui resultar afectadas. Nas crianças e nos adolescentes tem um impacto ao nível da trajectória do desenvolvimento psicosexual. Nos adultos tem um impacto no funcionamento psicosexual, que pode ser transitório ou permanente.
As consequências ao nível da fertilidade colocam-se de igual forma tanto aos que passaram pelo cancro na infância, na adolescência, e em adultos (com e/ou sem filhos). Quando o tempo passa, a gravidez não surge, e as tentativas resultam sempre falhadas, a ansiedade aumenta face à frustração de não conseguir ter um filho.
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PDF (Português (Portugal))DOI: https://doi.org/10.14417/ap.92
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