Em busca da distinção perdida: Acessibilidade versus disponibilidade mnésicas em cognição social
Abstract
A compreensão da forma como se representa, organiza e recupera informação de memória acerca de pessoas e acontecimentos sociais constitui actualmente uma das áreas fundamentais de desenvolvimento teórico e metodológico da Cognição Social. A literatura produzida neste âmbito permite distinguir quatro grandes abordagens, duas delas subjacentes à maior parte da investigação: as redes associativas e as representações esquemáticas; e duas mais recentes: os exemplares e as representações distribuídas. As duas primeiras abordagens, que têm prevalecido em Cognição Social, privilegiam os processos de codificação em detrimento dos processos de recuperação mnésica, levando a que a investigação nesta área continue a concentrar-se nos processos de codificação e organizaçãode informação social em memória e a negligenciar os processos de recuperação que geralmente se assumem como invariantes. Procuraremos no presente artigo descrever e contrastar estas propostas, apresentando alguns argumentos teóricos e empíricos que reforçam a importância dos processos de recuperação, questionando ainda o pressuposto de invariância destesprocessos, explicita ou implicitamente presente na literatura.
Keywords
cognição Social,modelos de memória;recuperação mnésica
Full Text:
PDF (Português (Portugal))DOI: https://doi.org/10.14417/ap.14
Refbacks
- There are currently no refbacks.
Nº ERC: 107494 | ISSN (in print): 0870-8231 | ISSN (online): 1646-6020 | Copyright © ISPA - CRL, 2012 | Rua Jardim do Tabaco, 34, 1149-041 Lisboa | NIF: 501313672 | The portal and metadata are licensed under the license Creative Commons CC BY-NC