Memória de trabalho e inferência silogística: Estudo exploratório de novas medidas
Abstract
Na presente investigação procurou-se estudar as relações entre a memória de trabalho e o raciocínio dedutivo a partir da perspectiva das diferenças individuais (i.e. saber se o desempenho em tarefas raciocínio pode ser previsto a partir da capacidade de memória de trabalho).
Nesse sentido, são usados problemas de raciocínio silogístico que diferem em termos do nível de exigência cognitiva previsto pela teoria dos modelos mentais (e.g. Johnson-Laird & Byrne, 1991). A memória de trabalho é avaliada, não apenas a partir do clássico teste de amplitude de leitura (Daneman & Carpenter, 1980), ao qual recentemente se tem dirigido críticas, mas também a partir de duas medidas desenvolvidas por García-Madruga e colaboradores (v. García-Madruga et al., 2003) baseadas em problemas anafóricos e analógicos. Nestes dois tipos de tarefas (i.e. memória de trabalho e raciocínio silogístico) participaram 60 estudantes universitários.
Os resultados obtidos permitem corroborar as previsões que efectuámos sustentadas na teoria dos modelos mentais, i.e., os indivíduos revelaram maiores dificuldades nos problemas que requerem a construção de um maior número de modelos mentais e os participantes com maior capacidade de memória de trabalho apresentaram também um desempenho superior na tarefa de raciocínio.
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PDF (Português (Portugal))DOI: https://doi.org/10.14417/ap.158
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