Estudo das qualidades psicométricas do SCSI (Schoolagers’ Coping Strategies Inventory) numa população portuguesa

Lígia Lima, Maria Serra Lemos, Marina Prista Guerra

Abstract


Neste artigo é descrita a adaptação e avaliação psicométricado Schoolagers’ Coping Strategies Inventory (Ryan-Wenger, 1990) numa amostra de crianças entre os 8 e os 12 a nos de idade. Procurou-se ainda caracterizar as estratégias de coping em crianças e pré- -adolescentes, examinar o seu desenvolvimento e diferenças de sexo. A versão portuguesa demonstrou possuir qualidades psicométricas satisfatórias e o instrumentou revelou possuir três sub escalas, correspondentes a três tipos de estratégias de coping que podem ser conceptualmente definidas como de distracção cognitiva-comportamental, de acting-out e activas.

Os resultados obtidos sugerem que as crianças e pré-adolescentes utilizam grande variedade de estratégias de coping, sendo as mais salientes as do tipo distracção cognitivo-comportamental e as menos salientes, as do tipo acting out. Pudemos ainda constatar que à medida que, as crianças crescem, vão utilizando menos estratégias do tipo distracção cognitivo comportamental e, simultaneamente, vão-nas considerando como menos eficazes para lidar com os seus problemas. Foram também encontradas diferenças de sexo, no sentido em que as raparigas tendem a percepcionar as estratégias activas como sendo mais eficazes do que os rapazes. Já estes últimos recorrem mais às estratégias do tipo acting-out e percepcionam-nas também como mais eficazes.


Keywords


coping;crianças;escalas de avaliação



DOI: https://doi.org/10.14417/ap.20

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